A doença renal crónica caracteriza-se pela condição na qual os rins perdem progressiva e irreversível a função renal, e de assim a possibilidade de realizarem as suas funções básicas.
A insuficiência renal pode ser:
- Aguda, quando a perda da função renal surge de forma súbita e rápida e há possibilidade de recuperar;
- Crónica, quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
É de salientar que os rins são órgãos complexos, responsáveis por múltiplas funções no nosso organismo. Entre as principais, podemos salientar:
- Eliminação de toxinas;
- Eliminação de substâncias inúteis ou que estejam em excesso na corrente sanguínea;
- Controle dos níveis de eletrólitos (sais minerais) do sangue;
- Controle do nível de água do corpo;
- Controle do pH do sangue;
- Produção de hormônios que controlam a pressão arterial;
- Produção de vitamina D;
- Produção de hormônios que estimulam a produção de hemácias pela medula óssea.
Assim, numa fase mais avançada da doença renal crónica, os rins deixam mesmo de ser capazes de manter o seu bom funcionamento. O que faz com que estes percam a capacidade de filtrar resíduos e excesso de fluidos do sangue que deveriam ser eliminados na urina, levando a um acumular de substâncias tóxicas no organismo. O que pode colocar em risco a vida.