Intolerâncias Alimentares

A Intolerância Alimentar, ao contrário da Alergia Alimentar, não implica em resposta imune. A intolerância alimentar pode ocorrer apenas pela falta de uma enzima necessária para a digestão de um componente/parte de um alimento. Sendo, grande parte das reações dose-dependente e a sua evolução é gradual e de baixa reatividade.

A história clínica detalhada do indivíduo é a melhor ferramenta para obter o diagnóstico, embora existam alguns exames complementares, tais como: 

• Teste Respiratório
  • são medidos os níveis de hidrogénio e/ou metano, que resultam da fermentação dos microrganismos quando há uma má absorção;
  • este teste é válido cientificamente.
• IgG ou IgG4 específico:
  • é feito através de recolha de sangue;
  • neste caso é feito o doseamento destas Imunoglobulinas;
  • este exame, para além de dispendioso, poderá levar a falsos positivos.
• Testes electrodérmicos:
  • consiste na medição das alterações de frequência eletromagnética quando o corpo reage a um determinado estímulo;
  • não são reconhecidos por inúmeras entidades de saúde a nível mundial.

A hipersensibilidade provocada pela inexistência de enzimas necessárias para a digestão de determinados alimentos pode causar perturbações gastrointestinais, gases, náuseas ou diarreias.

Desta forma os sintomas são bastante generalistas e pouco específicos, entre os quais se destacam os seguintes:

• Distensão abdominal;
• Flatulência;
• Azia;
• Fadiga;
• Mal-estar geral;
• Dores de cabeça;
• Acne;
• Rosácea;
• Obstipação/diarreia;
• Dores nas articulações.

A Nutrição Funcional desempenha um papel direto tanto na identificação do alimento que causa a intolerância como de todo o desconforto a ela associado. É necessário adequar o plano alimentar às necessidades da pessoa, de forma a que não haja qualquer quadro de desnutrição ou mesmo restrição alimentar desnecessária.

Assim, os sintomas são atenuados, melhorando a qualidade de vida da pessoa.

Para além de uma dieta saudável e equilibrada, o acompanhamento em Nutrição permite:

• Reduzir as preocupações em relação ao problema;
• Indicações de receitas saborosas e saudáveis: desde rápidas e fáceis a pratos mais elaborados;
• Planear refeições para obter todos os nutrientes;
• Indicações de livros de receitas;
• Conselhos práticos para equipá-lo para a vida real (exemplo: como comer socialmente, comer fora);
• Confiança na separação do que são factos e o que é ficção;
• Variedade: aprenda sobre dezenas de alimentos novos e interessantes;
• Suporte contínuo em que pode confiar.