Olhar para o teto às 2:30, incapaz de dormir, está na lista dos passatempos menos favoritos das pessoas. A insónia é o distúrbio do sono mais frequente nos adultos e associa-se a importantes consequências, como o aumento da mortalidade causada por doenças cardiovasculares, distúrbios psiquiátricos, acidentes e o absentismo laboral.
A insónia define-se como uma experiência subjectiva de sono inadequado ou de qualidade limitada, com prejuízo para o funcionamento social, ocupacional e de outras actividades diurnas, mesmo que existam condições adequadas para dormir. Pode, também, ser definida como uma dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), dificuldade em manter o sono (insónia intermédia), acordar muito cedo (insónia terminal) ou, embora com menor frequência, por uma queixa de sono não restaurador ou de má qualidade.
A insónia pode afetar qualquer pessoa, e em qualquer idade. Ter dificuldades em adormecer ou manter o sono, para depois acordar cansada e ter que enfrentar um dia todo pela frente é a realidade de muitas pessoas. Pesquisas mostram que adultos que dormem menos de sete horas por noite (seja apenas por uma noite ou ao longo de vários dias, semanas ou meses) sofrem consequências durante o dia, tais como irritabilidade, fadiga e má memória.
A privação de sono não prejudica apenas o trabalho, relacionamentos e bem-estar, mas aumenta o risco de desenvolver doenças a longo prazo. Se sofre deste problema, ou conhece alguém que está a passar pelo mesmo, é importante que procure ajuda.