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Eliminei os FODMAPs e estou bem. Qual é o próximo passo?

Eliminei os FODMAPs e estou bem. Qual é o próximo passo?

Fez a primeira fase da dieta e ficou bem? Na fase 2 o objetivo é identificar quais FODMAPs provocam os seus sintomas e quais não. Isso porque na primeira fase eliminamos todos os 6 subgrupos, mas você provavelmente não é intolerante a todos. Nesta próxima fase, vamos fazer vários “testes” alimentares para identificar quais FODMAPs você tolera e quais desencadeiam sintomas.

“Mas se eu estou tão bem, por que não posso seguir esta dieta?”. A resposta é simples: porque a primeira fase da dieta é demasiado restritiva e pode trazer más consequências para a saúde se for realizada a longo prazo.

Em mais detalhe, passar para as próximas fases são importantes por vários motivos:

  1. Uma vez identificados os alimentos que causam os sintomas, você irá entender quais são as suas sensibilidades alimentares. Essas informações são críticas para permitir que o seu profissional de saúde crie uma dieta minimamente restritiva e personalizada que pode ser seguida a longo prazo.
  2. Para aumentar a ingestão de prebióticos. Na última fase (3) é importante garantir que a ingestão de prebióticos seja restaurada e que as possíveis alterações na microbiota sejam minimizadas. O termo prebiótico refere-se a ‘um substrato que é utilizado seletivamente por microrganismos hospedeiros que conferem um benefício à saúde’. As espécies benéficas de bactérias intestinais que podem ser afetadas pela ingestão de prebióticos incluem bifidobactérias e lactobacilos. Sabe-se que os frutanos e os GOS têm ações prebióticas e uma dieta baixa em FODMAP pode reduzir a ingestão destes. Essa redução na ingestão de prebióticos pode alterar negativamente a microbiota após 3 a 4 semanas.
  3. Outro motivo importante é para garantir a adequação nutricional, pois, como em qualquer dieta restritiva, uma dieta baixa em FODMAP pode comprometer a ingestão de nutrientes. Dito isto, acredita-se que, com aconselhamento dietético adequado, a dieta possa ser usada de maneira nutricionalmente adequada e é aqui que os nutricionistas desempenham um papel fundamental.
  4. Uma dieta baixa em FODMAP também pode reduzir a ingestão de fibras, a menos que o paciente tenha atenção para ingerir quantidades adequadas durante esse processo, como, por exemplo, incluir o farelo de arroz e aveia. Essa redução na ingestão de fibras é devida, em parte, às restrições à ingestão de produtos de trigo (como pães e cereais matinais), ricos em polissacarídeos não amiláceos (um tipo de fibra alimentar).Ter atenção ao consumo adequado de fibras é importante, porque, a curto prazo, uma ingestão reduzida de fibras pode contribuir para a obstipação e complicar os sintomas em pessoas que sofrem da síndrome do intestino irritável, enquanto, a longo prazo, a ingestão inadequada de fibras pode aumentar o risco de câncer colorretal e de doença inflamatória intestinal.
  5. E finalmente, para minimizar os efeitos que uma dieta restritiva pode ter na qualidade de vida e na vida social.

Na fase 3, última fase, é onde será elaborado um plano minimamente restritivo e personalizado que pode ser seguido a longo prazo. Os alimentos que contêm FODMAPs bem tolerados estão incluídos neste plano, enquanto os alimentos mal tolerados são restritos, mas apenas a um nível que proporcione um alívio adequado dos sintomas.

Lembre-se: os sintomas da síndrome do intestino irritável e a tolerância ao alimentos podem mudar com o tempo, portanto, em 3 – 6 meses, deve-se reavaliar a tolerância aos FODMAPs que foram mal tolerados durante o teste (fase 2).

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