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Vale a pena investir na Bimby?

Quando eu partilho com meus clientes, amigos e familiares alguma receita feita na Bimby, algumas das perguntas mais comuns são: “Vale mesmo a pena o investimento?”, “Você a utiliza com frequência?”. Então decidi escrever este artigo para relatar a minha experiência pessoal com esse famoso equipamento de cozinha.

Quando eu primeiro ouvi falar da Bimby, meu primeiro pensamento foi: “Parece-me interessante mas eu jamais pagaria quase €1000 por um equipamento de cozinha!”. Até minha filha nascer.

Hoje, eu não consigo imaginar como era minha vida na cozinha antes de ter um robot. Teve um dia que o equipamento não funcionou porque eu deixei cair água nos pinos e eu simplesmente senti-me perdida. Assim como nos sentimos quando inesperadamente ficamos sem eletricidade ou perdemos nosso telemóvel. “O que? Eu vou ter que picar uma cebola? Com a faca? Vou ter que fazer a sopa no tacho?” Brincadeiras a parte, desde que comprei a Bimby, eu tenho feito coisas que eu não tinha tempo para fazer antes. Especialmente com um bebé em casa. Para mim, a melhor funcionalidade é poder deixar a comida a cozinhar sem me preocupar se ela vai queimar. O robot avisa-me quando a refeição está pronta. Minha filha já conhece o som e cada vez que toca, ela vai animada para a cozinha. Também é a única forma de a fazer sair do banho voluntariamente.

Eu evito ao máximo comprar alimentos industrializados e com o robot, eu consegui reduzir ainda mais o consumo desses produtos. Geralmente esses alimentos são aqueles que eu considero os 20% do meu plano alimentar, aqueles que não são tão saudáveis, mas que consumidos em moderação não causam danos. Eu sempre digo para meus pacientes que para ter uma alimentação saudável, temos que tentar consumir os alimentos mais próximos do seu estado natural. Mas ter uma dieta que segue esse princípio 100% das vezes é muito difícil. Em casa nós conseguimos comer mais vegetais, especialmente crus, porque fazemos diversos molhos interessantes para acompanhá-los. Antes, eu comprava grande parte desses molhos no supermercado e a vantagem de faze-los no robot é que, além de ser prático e mais barato, eu consigo controlar exatamente o que vai na receita e deixá-la mais saudável.

Compota

Eu sempre achei as compotas do supermercado muito doces. Existem versões mais saudáveis como a light que geralmente tem 30% a menos de açúcar e a que não leva açúcar nenhum, apenas o que já está presente na fruta. A única desvantagem desses produtos é o preço. Com o robot eu consigo as 2 coisas: fazer uma versão mais saudável e com um custo reduzido.

A primeira receita de compota que eu fiz eu coloquei metade da quantidade de açúcar que a receita indicava. Claro que não ficou com a espessura que estamos acostumados a ver nas versões “normais”. Eu particularmente não me importo. E todas as calorias extras que eu evitei comer em uma porção de compota fazem diferença no final do dia, do mês e do ano.

Eu levei 40 minutos para fazer a compota. Os primeiros 10 minutos foram para lavar, cortar e organizar os ingredientes e os outros 30 minutos, foi o tempo que o robot levou para cozinhar. Nestes 30 minutos, eu não tive que ficar na cozinha vendo se a compota ia queimar ou perceber se ela já estava no ponto. Eu aproveitei este tempo para brincar com minha filha.

Receita

  • 500g de morango – comprei na promoção por €1.89
  • 250g de açúcar – €0.25 (€0.99 por 1kg)
  • 1 limão – €0.35
  • 1 maçã Granny Smith – €0.31

Custo total em ingredientes para fazer 720g de compota= € 2,80

Compota Casa Mateus Light (-30% de açúcar) 320g = € 2.69

Doce de Morango Light Continente 340g= € 2.29

Iogurte

A outra receita que testei foi o iogurte. O único açúcar utilizado nessa receita é aquele que já estava adicionado no leite de soja e o açúcar presente nas frutas. Primeiro eu fiz um purê com maçã e pera e coloquei nos potes (5 minutos de preparação e 10 minutos na Bimby). Depois que o purê tinha arrefecido, coloquei o iogurte (5 minutos de preparação e 10 minutos na Bimby). Deixei fermentar por 12 horas. O iogurte ficou mais líquido do que o do supermercado e menos doce. Misturado com o purê, sente-se mesmo o sabor da fruta. A minha pequena adorou e para mim é o que importa. Eu acredito que é importantíssimo desde cedo, não acostumar o paladar dos nossos filhos com alimentos muito doces.

Receita

  • 1 litro de leite de soja (€0.79 marca Pingo Doce)
  • 1 pote 120g de iogurte natural (Danone €0.63)
  • 2 maçãs €0.62
  • 1 pera €0.15

Total em ingredientes €2.19 para 1 litro de iogurte

Iogurte de soja Alpro 500g por €2.84

Caldo de legumes

A outra favorita é o caldo de legumes. Eu ainda não consegui perceber se em Portugal as pessoas tem o hábito de comprar caldo de legumes, carne ou galinha industrializados, mas eu sei que no Brasil é comum. Eu considero esses temperos um veneno. Eu entendo que eles são práticos para temperar a comida e que de fato, ela fica saborosa. Mas sabendo o que eu sei sobre a composição desses produtos, nem o sabor e nem a praticidade fazem-me comprá-los (isso é assunto para outro artigo).

O caldo de legumes feito na Bimby é mais caro porque a maior parte dos ingredientes são legumes (mais de 80%). O caldo de legumes da marca Continente tem o sal em maior quantidade, seguido de gordura vegetal de palma, extrato de proteínas de soja e levedura, amido de milho, intensificador de sabor E621 e finalmente, 1.7% de legumes!!! O caldo de legumes da marca Knorr é ligeiramente melhor – 7.5% dos ingredientes são legumes.

O tempo para fazer foi 10-15 minutos para lavar e cortar os vegetais e 35 minutos para o robot fazer o resto.

Então? Vale a pena investir na Bimby ou em qualquer outra marca de robot de cozinha? Para mim sim. Facilitou-me imenso a vida e nossa alimentação ficou mais saudável.

Nota: eu escrevo este artigo como uma cliente satisfeita. Eu não vendo, não ganhei e não recebo qualquer comissão ou benefícios da Bimby.

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