Entrega grátis em Portugal para compras superiores a 40€

0
  • No products in the cart.
tratamento-insonia

Afinal, o stress engorda ou não?

Para falar sobre esse assunto, precisamos primeiro entender o que é o cortisol.

O cortisol é um hormônio modulador do corpo. Ele começa a ser produzido no final da noite, quando falta aproximadamente 1 hora para a luz do dia. Ele dá a mensagem para o nosso corpo: “é hora de acordar”. Durante o dia ele vai ser produzido em quantidades cada vez menores até chegar a noite e a pessoa ir dormir. A noite outros hormônios são produzidos para a pessoa começar a relaxar e preparar-se para dormir, como por exemplo a melatonina. Isso se chama ciclo ou ritmo circadiano.

O cortisol também nos prepara para uma reação de luta e fuga. Antes era para caçar, lutar ou fugir de animais. Mas hoje em dia os fatores de stress são outros como: dormir pouco, muita atividade física, metas para alcançar, contas para pagar, cobranças do dia a dia, stress psicológico e físico.

A produção excessiva de cortisol incha a pessoa e aumenta a gordura abdominal. Médicos começaram a notar esses sintomas nas pessoas com doenças nas glândulas supra-renais. É importante ressaltar que o stress físico e psicológico não aumenta o nível de cortisol a ponto de ser uma patologia que precisa ser tratada com medicação. Mas qual é a reação do corpo humano quando o cortisol se encontra em picos mais elevados?

O corpo interpreta um aumento nos níveis de cortisol da seguinte forma: o fator stress tem que ser vencido. Seja fugir de um predador, uma conta para pagar ou uma meta para alcançar no trabalho. O organismo interpreta isso como uma guerra física. Então ele prepara o corpo para que este não perca essa guerra por falta de energia. Isso significa estocar gordura. O que o cortisol vai fazer? Ele vai poupar energia para essa guerra e a maior poupança é o acúmulo de gordura. É isso que garante a nossa sobrevivência e é por isso que conseguimos ficar muitas horas sem comer.

Mas o stress em si pode aumentar o peso? Sim, desde que você coma mais por isso. O stress causa picos maiores de fome. O cortisol faz você buscar mais alimento. Ele também pode reduzir a produção de melatonina, por isso algumas pessoas têm insônia. Assim como pode reduzir a produção de serotonina e levar algumas pessoas a desenvolver uma depressão. Mas a insónia e a depressão resultam de stress contínuo.

Como explicar que enquanto algumas pessoas engordam quando estressadas, outras emagrecem?

O cortisol trabalha para estocar gordura no tecido adiposo através da enzima LPL, como também para libertar essa gordura através da enzima HSL. Por exemplo, no caso de termos que fugir de um predador, vamos precisar utilizar a gordura armazenada como fonte de energia. Porém, se os níveis de insulina de uma pessoa estiverem altos (a insulina também tem a função de armazenar gordura e os níveis aumentam com uma alimentação rica em hidratos de carbono), a gordura terá mais dificuldade de ser libertada, ao contrário de uma pessoa que tenha os níveis de insulina baixos. Essa relação entre os hormônios e enzimas, pode ser uma possível explicação porque algumas pessoas engordam quando estão ansiosas, deprimidas ou estressadas, enquanto outras emagrecem.

O que fazer em um ambiente/situação que não se pode mudar? Que está fora do nosso controle?

O que atrapalha: álcool (aumenta o cortisol), sódio, muita proteína, jejum prolongado onde a pessoa depois fica esganada de fome e atividade física muito intensa.

O que ajuda: chocolate com mais de 70% cacau, chá verde 2-3x ao dia, ômega 3 (peixes gordos, linhaça. nozes).

Existe um grande número de investigações em relação ao fator stress ambiental bastante presente nos dias de hoje. O stress contínuo causa picos excessivos de cortisol que acaba por criar uma alteração metabólica  predispondo uma pessoa a ganhar mais gordura na região central abdominal que quando aumenta, produz substâncias dentro dessa gordura visceral. Existe o aumento de uma substância chamada citocina pró-inflamatória que desencadeia uma série de doenças: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

×